5 de jan. de 2010

Derramando palavras no papel versão blog.

É, resolvi fazer um blog para escrever tudo o que penso acerca das coisas cotidianas, das músicas que ouço, textos que leio, vídeos que vejo. Enfim, de tudo o que gosto e me dá prazer. Este blog também (e principalmente) será um espaço em que reunirei meus poemas, textos, contos que já escrevo no papel, mas 'digitalizarei', digamos assim. Não há nada igual ou parecido do que escrever em uma folha de papel, por isso continuarei minhas viagens literárias no meu velho e bom caderno. Mas não vejo nada de errado escrever aqui também, já que ele será lido de qualquer forma e estarei me expressando da mesma maneira.
Só realmente espero poder atualiza-lo sempre.

Eu sinto um grande prazer em escrever e sou uma mera aprendiz nesta arte. Sou apaixonada pela literatura, pelo ato de mostrar o que se sente através de palavras. Isso me fascina de tal forma que já é obrigatório eu estar sempre escrevendo algo. Meu pai, apesar de hoje seguir outra profissão, já foi poeta. Inclusive já publicou uma coletânea de poesias escritas por ele. Apaixondo assim como eu pela arte de escrever, por causa da vida moderna, que fez dele um pouco escravo do trabalho e da falta de tempo para os prazeres da vida, escreve muito pouco, atualmente. Diria até que perdeu o encanto e gosto de escrever (uma grande lástima). Mas continua lendo os livros dos seus escritores preferidos. Não sei se esta vontade (ou dom, como alguns sugerem) eu adquiri devido a ele, mas não nego que vendo o meu pai imerso em livros, poemas, sempre citando nomes como Carlos Drummond de Andrade, Castro Alves e Vinicius de Moraes foram estímulos para eu começar a escrever.

Enfim, eu me sinto bem quando escrevo. Uma sensação inexplicável, algo que precisa ser feito para ser compreendido. Só consigo dizer que é algo libertador, prazeroso, algo que enriquece a alma, ao mesmo tempo que a faz mais leve. Te leva a outros mundos, a outras visões de vida. Te engrandece de tal forma que muitas vezes você se torna maior que suas palavras, se isso por acaso pode ser possível, já que as palavras são grandes muralhas da nossa existência e do nosso ser.

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Eu digo o que condiz, eu gosto é do estrago.