9 de jan. de 2011

No breve espaço que é a vida.

Eu ainda estou procurando a ilha. Eu sei que o caminho é longo e árduo e sei também que posso nunca encontra-la ou pelo menos morrer achando que não a encontrei quando na verdade ela estava ali, tão dentro e tão fora de mim.
Se isso acontecer quero eu poder voltar para procura-la de novo, quantas vezes forem necessárias. Se eu a encontrar e saber que encontrei quero voltar para poder ter todas essas dúvidas de novo. Há quem diga que não voltamos, mas eu digo que na verdade nunca iremos. Acreditar ou não nisso também é a ilha de cada um, pois a nossa identidade é o nosso refúgio na eternidade do tempo.

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Eu digo o que condiz, eu gosto é do estrago.